quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Encruzilhada




Correr, caminhar e uma hora parar. Depois de lutar, percebe-se que ali, invariavelmente está uma chance. Arriscar o caminho da incerteza ou seguir pela intranquilidade da solidão? Mas, ora, não é ali uma chance?

Chance, por definição, é algo que pode acontecer; ou uma oportunidade dada àlguém. Aí está a dúvida. Deu-se ou pode? Sendo ela dada, acontece. O poder acarreta na possibilidade de falha.

Estamos então numa encruzilhada. Parado numa bifurcação que levarão a dois lugares inofensivos, mas dolorosos. E qual a escolha que não nos traz dor? Seja ela bem ou mal feita, sempre deixamos algo para trás.

Sábio é aquele que escolhe e entende, dentro de si, que escolher é algo natural; e deixar alguém ou algo para trás, não significa que aquilo se perdeu. Apenas não era a hora. Seguir o instinto não é vergonha. É humano, é natural, é animal.

No fim, no momento após a escolha, não há ninguém que não mudaria pelo menos uma atitude. Mas qual o problema nisso? É preciso saber e ter a tranquilidade de que valeu a pena e não ter vergonha de ter tentado.

O certo e errado são uma questão de ponto de vista e tempo. Ninguém está totalmente enganado ou correto e o tempo pode fazer os papéis se inverterem. Ter a força para escolher e decidir é para poucos. Seguir tranquilo e consciente de que é um apendizado eterno; ainda mais raro.

Ajamos então por instinto e impulso. Pra lá com os pensamentos anteriores e questionamentos. Oportunidades não se repetem. Vivamos cada dia como um novo caminho. Encaremos cada encruzilhada como mais um bom desafio. Escolhamos com força e sinceridade. Só não se vire e volte. Pois no fim das contas, o que importa é seguir em frente. Decida.


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