Tirei férias do trabalho, da faculdade e até da namorada, forçada essa última diga-se de passagem. Ela viajou pros EUA e eu aqui, sem trabalho, sem estudos com um merecido descanso, não consigo parar de escrever. Aproveitei também para ir ao cinema. Assisti bons filmes e um deles a grande sensação do ano: Avatar. Agora vou somente comentar alguns que lembro recentemente e preparar um texto para o filme do Cameron. O próximo post é sobre o mundo de Pandora, sem falta. Por enquanto vai isso aí.
Atividade Paranormal (Paranormal Activity): Ao lado de Avatar acredito que esses foram os filmes do fim de ano. Pelo menos no quesito marketing. O filme de apenas 15 mil dólares alcançou o patamar de projeto mais lucrativo da história do cinema ao alcançar um lucro de mais de 700%. Na ficção disfarçada de documentário um casal compra uma câmera para registrar coisas esquisitas que vem acontecendo. Mais de uma hora de filme e não conseguia entender qual o motivo pra tanto medo. Todo o terror da fita estava no subconsciente do espectador, mas havia muito pouco para assustar alguém. Nos últimos 20 minutos de projeção aí sim, ali víamos o terror tão alardeado nos cartazes e campanha de marketing. No fim das contas descobri que o final que foi aos cinemas não é o original e sim o modificado por Spielberg, Paramount e companhia. Quando assisti ao final original agradeci pela modificação. Saí meio decepcionado pelo filme em si, mas empolgado pelos momentos finais. Obviamente que é um trabalho único e merece todas as honrarias por ter sido feito com tão pouco dinheiro. Mas cinema é cinema e o que importa é a qualidade e entretenimento. Não me empolguei o quanto esperava mas valeu pela experiência. Desafio a qualquer um que consiga assistir ao filme sozinho pode até ter um colega), em casa, de noite e não demonstre o menor sinal de medo. Entre no clima e durma com as luzes acesas e portas fechadas.
The Invention of Lying: Ainda não conheço o título deste filme em português, por isso não coloquei. Aliás, esse eu nem vi no cinema. Conheci este filme por um ótimo trailer e a idéia que me chamou atenção. Num mundo onde todos falam a verdade, um homem descobre que consegue mentir. A partir daí sua vida muda completamente. Não vou contar nada mais para não estragar. O elenco é todo conhecido e competente. Diálogos ásperos e situaçoes constrangedoras permeiam a trama que arranca risos pela sinceridade natural do ser humano. Legal é imaginar se todo mundo falasse o que pensa, o que seria de nós. E melhor ainda, mentir vale a pena? O filme deixa isso para sua interpretação e mostra diversos lados da questão. Se tivesse explorado mais esse lado da discussão, provavelmente iria ser mais interessante, mas o romance toma conta. Não é ruim, mas um desperdício. Destaque para Ricky Gervais, o protagonista, excelente ator. Não é uma comédia escrachada, muito menos um besteirol. É uma típica comédia britânica recheada de humor negro. Faz meu estilo.
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