terça-feira, 14 de setembro de 2010
É saudade
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Burrice consciente

Torço porque sou feliz

Encruzilhada

quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Sopro de originalidade

There and back again

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Como aumentar o hype de um jogo

Eis então que surge um filme que me chamou atenção. Na sexta feira retrasada, Percy Jackson e o Ladrão de Raios estreou no Brasil. O misto de Harry Potter com Hércules tinha a receita perfeita para me atrair. Mescalava mitologia grega, literatura juvenil, fantasia, filme pipoca e aventura. Não tem como dar muito errado - Aliás, tem sim. Quem assistiu Eragon sabe do que estou falando - Fui ao cinema e no começo do filme tudo estava me agradando, principalmente o protagonista. Como a saga de JK Rowling não saía da minha cabeça nenhum segunda, era inevitável comparar Radcliff com Lehman. E acredite, como teria sido melhor ver Lehman na pele de Potter. No decorrer do filme, tudo foi aconteceu da maneira esperada e, falando como cinema, o filme é meia boca. O melhor de ter assistido Percy Jackson não foi a experiência cinematográfica, mas a lembrança e a esperança de Kratos. Ver a Medusa, Hidra, Hades, Zeus, Poseidon e toda a galera que habita o Olimpo, não tive como me conter. A todo segundo que Percy enfrentava algum inimigo ou viaja por algum canto da mitologia grega, eu via Kratos e suas lâminas cortando um a um. Além do enredo interessante, que mistura mitologia grega com o cenário atual, Percy é um aperitivo para aqueles que não aguentam esperar o dia 16 de março.
Até aí, meu hype sob God of War tinha aumentado consideravelmente. Desde o princípio eu iria comprar o jogo, agora eu conto os dias para ele chegar. Por incrível que pareça, ainda há espaço para mais ansiedade. Eis que começo a jogar Dante's Inferno (mais tarde farei uma análise). A história por si só é fascinante. Toda a idéia envolta no jogo é digna de nota. Uma pena que a execução de tudo isso não tenha chegado ao patamar das idéias que originaram o projeto. Mas longe de ser um jogo ruim, Dante's, para mim, foi diversão garantida. Os gráficos são tecnicamente pobres, mas de um design artístico perturbador. Os círculos do inferno e todo o ambiente construído pela Visceral Games me deixaram incomodado durante boa parte da jornada. Quem se incomodaria em ver padres corruptos e pecadores? Lúcifer acariciando a mulher de Dante? Ou simplesmente participar de uma saga tão dolorosa quanto a de Dante? Por mais que tenha tentado copiar God of War, a Visceral tem todos os méritos na parte artística do jogo e merece aplausos pelo ambiente criado. Mesmo sendo divertido, Dante's me pareceu incompleto. Faltava alguma coisa para a experiência ser plena. E então Kratos novamente aparece na minha cabeça. As sequências cinematográficas, os detestáveis QTE's, os especiais, as escaladas, tudo isso acontece em diversos jogos. Antes mesmo de God of War. A grande sacada da Sony, assim como a de Percy Jackson, é aproveitar uma mitologia riquíssima para criar uma série maravilhosa.
E para completar a minha ascenção no hype do jogo, assisti a cenas e ao trailer da refilmagem de Duelo de Titãs. O clássico grego conta praticamente a mesma história de Percy Jackson. Perseu vai a guerra contra os deuses e passa pelos mesmos inimigos que o filho de Poseidon. O elenco é tão estrelado quanto o seu semelhante, tem Liam Neeson como Zeus, Sam Worthington como Perseu e Ralph Fiennes como Hades. A direção é de Louis Leterrier (o mesmo dos reboculosos Carga Explosiva) e ação e efeitos especias não vão faltar. Pelas primeiras cenas não há nada que chame tanto atenção, porém quando a ação começa, a música sobe e Zeus chama o Kraken, o bicho pega. Ver aquele monstro gigantesco lutando contra Perseu em cima de Pegasus é algo mágico. Fazê-lo com Kratos então, seria surreal. Clash of Titans, título em inglês, é God of War nas telas. Dificilmente terá a qualidade do game, mas espero me divertir muito quando o filme estrear no dia 2 de abril.
Faltam poucos dias para o lançamento e eu estou prestes a fazer minha pré-venda. Nenhum jogo nesse primeiro semestre terá a vendagem e a expectativa de God of War 3. E depois de assitir Percy Jackson, jogar Dante's Inferno e por último, assistir ao trailer de Clash of Titans, impossível não se empolgar. Que venha Kratos e junto, o caos.
Trailers: Dantes Inferno * Duelo de Titãs * Percy Jackson e o Ladrão de Raios * God of War 3
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Ronaldinho: sim ou não?

É claro que ele ainda decide jogos e faz belos lances. Isso é natural, pois poucas pessoas tem uma afinidade com a bola como ele. Mas a vida parece ter passado por cima disso. Ronaldinho não demostra a vontade necessária para voltar à seleção e consequentemente a Copa. Decidir contra times pequenos é obrigação, decidir contra grandes e definir decisões é o diferencial. Contra Inter e Manchester, ele falhou. Contra Inter foi medíocre. Um ou outro lançamento, um drible aqui outro ali não são suficente. Ontem no San Siro foi melhor, mas passou a maior parte do jogo sumido, isolado no cantinho que encontrou na Itália desde que deixou a Espanha: o flanco esquerdo do campo. O gol e o passe para Seedorf foram os principais lances do Milan no jogo, mas e os gols perdidos por Ronaldinho? Ele saiu no mano a mano contra Ferdinand e perdeu a bola. Pediu pênalti (como em outros 20 lances) e não foi atendido. Em casa, viu o inglês Wayne Rooney, tão feio quanto ele, roubar a cena. Duas oportunidades, dois gols.
Dessa vez estou do lado de Dunga. Como nunca estive antes. O grupo para Copa está fechado. Há sim vaga para Gaúcho, mas até que ponto vale a pena levar uma estrela do calibre dele para um grupo tão unido? Se até a convocação para a Copa Ronaldinho mostrar comprometimento, correr pelo campo todo, chutar a gol e vestir de vez a camisa "Quero ir a Copa", talvez o orelhudo lhe dê a chance. Eu estou com os dois pés atrás assim como Dunga. Não há quem nos convença da necessidade de tê-lo no grupo. Kaká, Robinho e Luís Fabiano também podem decidir. Mas o que fará a diferença é o que nos fez tanta falta em 2006. Vontade. Para apagar a maior decepção da minha curta história no futebol, não quero ver ninguém parado reclamando de pênalti não marcado. Quero garra, coração na ponta da chuteira. Habilidade e beleza virão naturalmente. Mas quero ser campeão, chega de clamar por um craque que passou anos sem se importar com seu rendimento e agora quer a amarelinha. Ronaldinho? Não.
Um filme ou outro
Lobisomem (The Wolfman, 2010)
- Depois de ler críticas positivas e outras bem negativas sobre essa refilmagem, vou concordar coma última opinião. A história todo mundo conhece, mas já que é assim poderiam fazer algua mudança interessante. O filme tem o mesmo final e sustos clichês dos filmes do gênero. Vale pela transformação/maquiagem do monstro que dá título ao filme. Como de costume Del Toro está bem no papel, o mesmo para Anthony Hopkins e Emily Blunt. O problema é mesmo Hugo "Agente Smith" Weaving. Olhar para ele é se sentir na Matrix, não tem jeito. Como disse meu tio, é o Agente Smith no século XIX.
Inimigo do Estado(Enemy of the State, 1998)
- Possivelmente o melhor filme de Tony Scott. Ação interessante, bons atores nos papéis principais e um final completamente irreal mas divertido. Will Smith ainda sem ser a estrela que é, como sempre cumpre muito bem seu dever. Assim como Gene Hackman e Jon Voight. A trama envolvendo a vigilância constante do Estado em cada cidadão era algo novo naquela época, hoje já vimos algo semelhante em Controle Absoluto, de DJ Caruso. Esse com um desenvolvimento melhor, mas um desfecho bem inferior. Ambos valem a pena serem assistidos.
A Caixa (The Box, 2009)
- Um grande filme nasce de uma grande idéia. Uma grande idéia nem sempre faz um grande filme. A Caixa, estrelado por Cameron Diaz e James Marsden, tem um mote excelente. Um homem misterioso aparecena casa de um casal e lhes faz a seguinte oferta: "Querem ganhar um milhão de dólares? Aperte o botão desta caixa. Porém, ao mesmo tempo, uma pessoa, em algum lugar do mundo irá morrer. A escolha é sua". Existem diversas questões éticas envolvidas nessa questão. O filme não consegue desenvolver sequer uma delas. Uma viagem sem tamanho para uma idéia que a princípio me parecia legal. Aconteceu o mesmo ao assitir Awake, com Hayden Christensen. Ao ser submetido a uma cirurgia, paciente percebe que está consciente, vendo e sentindo tudo que fazem com ele. No caso deles, grandes idéias trazem grandes decepções.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Uma indústria em busca de identidade

Independente do estilo, todos esses jogos são belos exemplos da capacidade dessa indústria emergente. Porém são exemplos diferentes. Um vem do âmago dos criadores de games, explorando uma jogabilidade que exija a habilidade de quem está no controle; outro vem da capacidade de conseguir juntar os aspectos do cinema (drama, voz e câmeras) com uma jogabilidade simples e eficiente. A união do estilo dessas duas mídias traz um lucro sem precedentes para a indústria de games. Basta notar que há pelo menos dois anos ela lucra mais que os filmes. A receita segue o que estamos discutindo, repetição de elementos de sucesso inegável, investimento em franquias e marketing pesado. É inegável que hoje os games seguem a risca o caminho da indústria cinematográfica. Após quase 40 anos do lançamento do primeiro videogame, o Odyssey, essa indústria ainda busca uma identidade, um modo de se distanciar dos filmes e conseguir se consolidar como uma forma de arte. Para muitos ela já é. A prova, diriam eles, são jogos como Shadow of Colossus, Flower ou mesmo Super Mario Bros.. Como tudo no mundo capitalista em que vivemos, a indústria seguirá o caminho do lucro. E tal qual a indústria que hoje é copiada, os games podem sim entrar em uma crise de criatividade (já não estaria?) e começar de fato a procurar um lugar ao Sol entre tantos outros atrativos para o consumidor. Os sensores de movimento e o 3D são algumas das saídas especuladas. Mas seriam elas suficientes para dar aos videogames uma identidade? Dificil responder. Certo, por agora, é que ainda veremos diversas franquias e jogos iguais mudando apenas a carcaça. Desse conceito sairão ótimos jogos, experiências memoráveis. Porém dificilmente encontraremos entre esses exemplares, um jogo que mostre o significado de jogar videogame e todo o trabalho e satisfação que é terminar um jogo.
A primeira olhada em Heavy Rain...


sábado, 13 de fevereiro de 2010
Link, Kratos e Dante em... Guerra
Darksiders é assumidamente um amontoado de influências. Os próprios desenvolvedores nunca esconderam de onde buscaram inspiração para criar o game. A originalidade do jogo fica por conta da direção artística de Joe Madureira, famoso desenhista responsavel por HQ’s e da história que deu origem ao game. A Vigil games prometeu dungeons á la Zelda, lutas no estilo de Kratos e um gráfico semelhante à aventura do demoníaco Dante. A seguir descobriremos o que realmente foi cumprido.
Darksiders: Wrath of War conta a história de um dos quatro cavaleiros do apocalipse, War (Guerra). Ao ser chamado prematuramente para dar cabo de anjos e demonios na Terra, ele se vê dentro de uma conspiração capaz de mudar o balanço entre céu, Terra e inferno. para provar sua inocência e restaurar balanço, War vai atrás do responsável pelo chamado fora de hora com somente um pensamento: acabar com tudo e todos que estiverem em sua frente. Apesar de começar de forma modorrenta, a história é um dos mais trunfos do game. Não faltam personagens interessantes e reviravoltas na trama para manter o jogador interessado no que virá a seguir. O protagonista é um tanto quanto sem graça, não inspira a confiança de Kratos, muito menos o carisma de Dante. O destaque vai para os coadjuvantes, Samael, o demônio responsável pela entrada da Torre e o ferreiro Uthael.

Se a história do jogo se sai bem, deve bastante à direçao de arte. Concidentemente ou não ambos têm o dedo de Joe Mad. A diversidade de inimigos não é grande mas não chega a incomodar. Os personagens principais e os grandes chefes do jogo receberam uma atençao especial do desenhista. Se a parte artistíca se destaca, não podemos dizer o nível técnico dos gráficos. Poucos detalhes e uma renderização genérica para a maioria dos modelos. Não é nada escandaloso, porém um pouco mais de capricho não faria mal a ninguém. No final das contas, o visual, que tinha tudo para ser o grande atrativo do game, fica em cima do muro: forte artisticamente, mas fraco tecnicamente.

Para lutar e explorar o cenário com War, você pode usar diversas armas. Uma espécie de bumerangue, um gancho, espadas, luvas espciais e até mesmo um cavalo. Já viu isso em outro lugar? Se você pensou em Zelda está certo. Não há inspiração mais nitida e descarada em Darksiders do que o clássico de Miyamoto. Não só na composição das armas e dos desafios dentro dos calabouços, mas em toda a jornada podemos ver claras referências à saga de Link. E isso por uma parte é ótimo, os puzzles de Zelda são fantástico, assim como as armas e todo o sistema de composição do personagem. O lado ruim é que dificilmente alguém consegue copiar com a eficiência necessária. Até certo momento o jogo até consegue te prender, mas chega uma hora em que a repetição pode te fazer largar o controle. São desafios interessantes, mas cada um deles é repetido a exaustão. O sistema de combate segue o caminho oposto. De tão simples torna-se fácil. Mesmo no modo dificil, os mais experientes não terão dificuldade alguma de bater os adversários. A troca e evolução de armas é insiprada em God of War, e segue a mesma regra que eu disse sobre Zelda. Ótimo de se inspirar, dificil copiar. Copiar até dá, mas fazer bem é outra história.
Como podem ver, Darksiders é por essência um conglomerado de idéias. Sejam elas originais ou cópias, a verdade é que poucas conseguem se salvar. Não há mal nenhum em se inspirar ou tentar copiar outros games. O problema é não conseguir desenvolver nada de uma maneira plena. E assim é Darksiders, um jogo cheio de boas idéias, executadas de maneira medíocre.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Uncharted: Drakes Fortune

O primeiro Uncharted foi a prova da chegada da nova geração. Até ali poucos jogos tinham gráficos tão detalhados, ambientes renderizados com velocidade assutadora e uma captura de movimentos que viraria padrão para grandes produções. Ao apostar no roteiro do jogo a Naughty Dog dá um grande passo para fazer um bom jogo. Na pele do "explorador" ou "caçador de tesouros", Nathan Drake, você numa jornada em busca da cidade de El Dorado nos confis da Floresta Amazônica. Como disse, a história é a responsável pela imersão do jogador no jogo. Os personagens muito bem construídos também contribuem. Sullivan, Helen, Drake e todos os outros que aparecem durante a aventura cumprem seu papel de forma admirável. Lógico que trama segue o clichê das aventuras do cinema americano, mas quem não se diverte?
Mas como nem só de roteiro vive um jogo, vamos aos gráficos. Nesse quesito Uncharted atinge a excelência. Convenhamos que é um um dos primeiros jogos da geração, mas é mais belo que muitos outros lançados hoje. Além de toda a captura de movimentos ser ótima, a sincronia labial muito boa e os personagens terem inúmeras animações, o destaque vai mesmo para os cenários. A floresta parece ter vida. Sem dúvida é a floresta, ou provavelmente um dos cenários mais bonitos que eu já vi nos videogames. Tudo foi produzido com muito esmero. AS roupas molhadas de DRake, as plantas balançando na floresta e o incrível realismo da água. É o jogo que reproduziu a água de modo mais perfeito. Nunca havia visto algo tão próximo da realidade. Nota 10.
Mas como nem tudo são flores, o jogo tem alguns defeitos. E a maioria deles é na jogabilidade. O sistema de tiro é baseado no consagrado Gears of War. Tudo, desde a cobertura até a mira. O problema é como esse sistema foi executado. Não raro, você atira na cabeça de um inimigo e ele continua lá, em pé e serelepe como se nada tivesse acontecido. Os movimentos da maioria deles são repetitivos e rapidamente você consegue antecipar a ação de cada um. O combate corpo a corpo também não é bem polido. A impressão que dá é que eles não tiveram tempo de moldar de maneira satisfatória os elementos de luta no jogo. A verdade é que você torce para os tiroteios e lutas acabarem rapidamente, para assim voltarmos aos elemtos de plataforma e puzzles no restante do jogo. A maior parte do jogo é feita de lutas e tiroteios. A melhor parte do jogo está nos momentos de plataforma, nos pulos à la "le parkour" e os puzzles. Esses são poucos mas satisfatórios momentos.
Outra coisa interessante é a dublagem em português de Portugal. Hilária em alguns momentos e incompreensível em outros, me fez optar pelo áudio em inglês e a legenda em portugês. Os efeitos sonoros irão explorar o seu home theater ao máximo, com tiros para todos os cantos e uma trilha sonora arrebatadora. Pode ter certeza, a música tema ficará na sua cabeça por alguns dias. Fosse o jogo um pouco mais difícil, provavelmente eu sairia mais satisfeito com a experiência. O chefe final e os desfaios principais do jogo não testam o jogador mais hardcore, porém nada que estrague a jornada.
Uncharted: Drakes Fortune é um dos melhores jogos lançados para essa geração. O conjunto da obra faz ele se tornar um jogo essencial para qum tem um PS3. Eu comprei o meu há alguns meses e junto dele veio Drakes Fortune e U2:Among Thieves. Estou satisfeito. Não tenha dúvida ao comprar. Amanhã eu falo sobre o dois.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Esqueça o título em portugês. "Amor sem Escalas". Nâo vá pensando que é uma comédiazinha romântica qualquer. "Up in the Air" é um dos melhores filmes deste fim/começo de ano. Estrelado por George Clooney e dirigidopor Jason Reitman, o mesmo do ótimo 'Juno', o filme conta a história de Ryan Bingham (Clooney), um cara que tem como profissão demitir pessoas e dar palestras sobre a importância de não se relacionar ou comprometer com qualquer coisa. Uma reviravolta acontece na empresa em que trabalha e então tudo começa a mudar.
Essa premissa é simples, mas extremamente eficiente, visto que o filme se passa nos dias atuais, plena crise economica mundial. Demissões a todo momento. POrém muito mais do que um filme de reflexão sobre o momento mais angustiante de um trabalhador, "Amor Sem Escalas"(urgh!) é uma discussão sobre relacionamentos. Bingham é o famoso solteirão convicto. Vive em aviões (daí o título do filme) e hotéis. Nâo tem relacionamento próximo com a família e não possui qualquer vinculo com outras seres vivos. Proximidade mesmo só com sua compania aéreas e sua mala.
A partir de diálogos simples, engraçados e sempre com uma pontada de reflexão sobre a vida, o roteiro se torna o grande destaque. Ótimas atuações, direção impecável e uma lição de vida, "Up in the Air" fala da vida moderna como poucos filmes conseguiram. Atualmente, poucos vivem algo real. Eu diria que poucos querem viver algo real. É mais fácil viver num mundo sem decepções ou compromissos.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Avatar - Um novo jeito de fazer cinema
